Acho que nunca vivi um único dia da minha vida pós-adolescência, sem preencher seus momentos com algum assunto ou acontecimento que não envolvesse um ou mais amigos. Quando falo “amigo”, quero dizer aquele que nunca faz algo para decepcionar você. Aquele com quem você poderá contar com sua ajuda, sempre que for necessário – e ele também com a sua, é claro. Aquele pelo qual você encara pela segunda vez uma fila enorme na caixa do supermercado, após já ter pago pelas suas próprias compras, pois ele/ela liga para você no telefone celular dizendo: - Que bom que você ainda está no supermercado! Eu preciso que você compre um litro de leite para mim. Já comecei a fazer um bolo e só agora percebi que o leite acabou! - É lógico que você não vai revelar que na verdade você está atrasada para um compromisso, já passou pelo caixa e já se encontra no estacionamento… Afinal, é um pedido do seu amigo!
Encontrar os velhos amigos é sempre uma alegria. É ótimo estar com eles e também relembrar alguns momentos do passado que nos marcou. Como, por exemplo, aquela festa junina na vila onde morava a Nádia, as visitas às cartomantes com a Mary Helen, a festa “Cafona I” que organizamos lá em casa, e que deixou muita gente até hoje esperando pela “Cafona II”, os churrascos de final de ano da turma da universidade, as festas no apartamento de Elm Park Gardens, entre outros...
Ao lembrar de meus amigos, tenho gosto de guaraná na boca misturado com chopp e cuba-libre, um sorriso formado nos lábios e alegria no coração. Parece patético, mas acredite, é verdadeiro. Sou uma amiga de carteirinha. Não posso mencionar aqui todas as passagens ocorridas com cada um de meus amigos, mas com certeza as tenho guardadas em minha memória com todo carinho, como um de meus maiores tesouros. “Melhor ainda que recordar, é viver”! E neste caso, nada melhor do que rever e reviver os amigos. Os amigos de infância, amigos do bairro, amigos da família, amigos americanos, amigos da universidade, amigos do trabalho, amigos do mestrado, amigos do doutorado, amigos do Rio, amigos de Londres, amigos de Graz, amigos dos irmãos, amigos do marido, amiguinhos dos filhos, amigos dos amigos… Enfim, toda essa cadeia maravilhosa de pessoas que fazem parte da minha vida! Hoje, é a todos vocês "amigos" que dedico este texto! Cheers!
4 comentários:
O Fátima, muito bom o Blog! Realmente não dá para esquecer os churrascos de final de ano da universidade com direito a banho de piscina e tudo na casa de seus pais! Gostei muito de ler suas memórias, beijos do seu amigo Paulão.
Oi Paulo!
Também lembro com carinho dos nossos churrascos... Não dá para esquecer...
Beijos, Fátima
Que lindo, Fátima!
Penso como vc, somos pouca coisa sem nossos amigos!
bj,
Oi Ester!
Isso mesmo!
Bjs, Fatima
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