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29 de nov. de 2010

Chegou a neve...

Tudo branquinho por aqui.


Fotos tiradas da minha varanda hoje às 7:30.

É... o inverno chegou!


27 de nov. de 2010

Clube dos Henriques



Para alegria da família, nasceu hoje Miguel Henrique: o primeiro filho de Michelle e Luiz, meu sobrinho. Miguel: Seja bem-vindo ao clube dos Henriques!

Os Henriques

Primeiro chegou Paulo
seguido por Luiz.
Em duas décadas vieram
Pedro com sua Victória e
Gustavo com Maria dando a mão.
Mais tarde surgiu o nosso João.
Depois mais um veio nos completar.
Chegou o pequeno Arthur com T H.
Por último, ganhamos um menino de mel.
Doce e fofinho, nasceu hoje o Miguel!

Pais, irmãos e filhos
criaram na família uma tradição com glamour
Se menino, sempre Henrique
como Paulo, Luiz, Pedro, Gustavo, João e Arthur!
Tal tradição se perdura e os nomes caem do céu.
Mais um entrou hoje para lista: o nosso bebê Miguel!


Poema original escrito em 07/08/2008, atualizado pela 1a. vez em 23/03/2009, para homenagear a chegada de Arthur Henrique - terceiro filho de meu sobrinho mais velho, e pela 2a. vez hoje para comemorar o nascimento de Miguel Henrique.

27/11/2010
fccdp






17 de nov. de 2010

álbum de pinturas

 
pintar
escrever
recriar 
vida 
em
textos 
cores

3 de nov. de 2010

A dindinha vai se mudar!


Sempre ouvi dizer que se pensarmos positivamente sobre o que desejamos conseguir na vida, mais cedo ou mais tarde acabamos conseguindo. Melhor então é falar repetidamente o desejo em alto e bom tom, de preferência se olhando num espelho e já se imaginando na situação desejada.

Pois acho que foi isso que aconteceu com a Dê - minha irmã - em relação ao seu sonho de moradia. Ela sempre pensou em morar na praia. Há anos que eu já conhecia o seu sonho de moradia: um apartamento amplo com uma linda varanda com vista para o mar, na praia da barra 

Este ano ela e seu marido - meu cunhado e ex-coorientador de tese de mestrado- (lembra do post "A didinha vai se casar"?) realizaram o sonho do apartamento com vista para o mar. E que vista! Um belo e confortável apartamento foi reformado sob medida para eles dois.


- "Mãe, a dindinha vai se mudar mesmo?" Perguntou o Markus com um ar desconfiado.
- "Sim, meu filho. Na verdade,ela só está esperando a obra de reforma do apartamento acabar para eles finalmente se mudarem para a quadra da praia."
- "A vovó falou que agora ela não precisa mais levar eu e o Lukas para aquele hotel bonito lá na barra, pois o apartamento da dindinha já é lá do lado e a gente então pode ficar lá e não precisa ficar no hotel..."
-"Ah... foi? E a dindinha sabe disso?" - "Não sei", disse ele.  Isso não vai dar certo, pensei eu.
-"A dindinha adora vocês, mas o apartamento deles não é casa da sogra!"
-"Nem pode ser, né mãe. A sogra dele é a vovó e ela não mora na praia..." - "Ah... ?!? Deixa pra lá..."
Eu sempre me esqueço que não dá para usar expressoes de sentido figurado com os meninos. Eles não entendem!

Enfim, minha irmã e meu cunhado estavam prestes a se mudarem e tudo o que se falava era sobre a obra da reforma do apartamento recém adquirido. Os dois novos proprietários tiraram férias de seus trabalhos para poderem organizar e realizar a mudança com calma e depois ainda poderem curtir o novo lar e a nova vizinhança com alguns dias, ou talvez algumas semanas, ainda em férias. Que inocência a deles! Como já se pode imaginar, uma obra que se preze nunca cumpre o prazo previsto. Conclusão: a obra de reforma do apartamento atrasou! A cama já havia saído do apartamento antigo para ser lustrada. Eles dormiam no colchão diretamente ao chão já há semanas. Se você conhecesse a Dê , você já iria imaginar o quanto toda essa situação lhe transtornaria a rotina, o humor, enfim, a vida! Oh, céus! Foram dias seguidos de cara emburrada, com sua alergia a poeira em alta. Um stress galopante a cada dia. Finalmente a mudança ocorreu nos dois últimos dias das férias do casal.
 
-"Madame, a senhora vai querer que a gente coloque as caixas aqui neste quarto ou na sala?", perguntava um dos empregados da compania encarregada da mudança, já com as caixas em movimento.
-"Não, não. Nada disso! As caixas não podem ficar por aqui no meio do caminho. Não tem nem espaço para todas elas amontoadas aqui. Além disso, elas estão empoeiradíssimas e  o chão todo aqui já foi limpo." - típica reação da Dê em desespero e em defesa da sua casa limpa. Ela queria que todas as caixas fossem levadas ao apartamento uma a uma, para que fossem já devidamente esvaziadas antes da próxima chegar. Assim, tudo já seria colocado nos seus lugares "on-the-fly" e o chão permaneceria limpo.

Bem, lá estávamos nós quase que formando uma roda: a equipe de homens fortes, um marido prestes a explodir, ela (já explodida), a faxineira e eu que havia tirado o dia livre para ajudá-los com a mudança no que fosse necessário. Nossos olhares se cruzavam. A dúvida pairava no ar. Nunca, em nenhuma mudança daquela firma tradicional e experiente em mudanças nacionais e internacionais, aquela equipe havia encontrado uma "madame" que rejeitasse o recebimento de seus próprios pertences empacotados. Foi aí então que percebi que a "ajuda necessária"  era descomplicar aquela situação. 

-"Os senhores podem ir colocando as caixas aqui neste quarto, empilhadas neste canto para sobrar espaço para a passagem", disse eu recebendo de imediato a confirmação do cunhado aflito. Dê já havia voltado para a organização de seu novo quarto e já havia percebido que sua tentativa de manter a casa arrumada e em ordem, mesmo no dia da mudança, não tinha chances de dar certo. Pelo menos ela tentou. Afinal o sonho não precisava ter uma falha... Só que a partir daquele dia o sonho já havia se tornado realidade e na realidade os serviços de mudança não esperam uma caixa ser aberta e esvaziada para entregar a próxima. É tudo feito num ritmo vipt-vapt e vapt-vupt, onde tudo é embalado, empacotado, carregado, transportado e entregue em toque de caixa. E quantas caixas!

Que dia! Por esse a Dê não esperava. Meu cunhado queria se manter calmo e diplomático, mas ao mesmo tempo estava quase subindo pelas paredes. A faxineira - moça muito calma e delicada, além de conhecedora dos "ânimos" da patroa há vários anos - rodava como um peru sem saber o que fazer primeiro. Dê se prendia em detalhes na organização de sua suite para evitar olhar o drama dos outros cômodos da casa nova. Um drama para qualquer novela mexicana não botar defeitos.

Neste dia eu descobri o quanto os meus quase oito anos de prática de Tai Chi Chuan me fazem bem. Descobri que sou "zen" e não sabia. Consigo manter a calma e tomar o controle de alguma situação (se necessário), e ainda passar a minha tranquilidade adiante, como um bastão numa maratona de revezamento.

De caixa em caixa, com a orientação dos donos da casa  e a ajuda da faxineira, eu desfazia os embrulhos e sistemáticamente dava um novo destino aos objetos, livros, roupas, sapatos, eletrônicos, documentos, retratos, panelas, etc etc...

Eu juro que não esperava que a ultrapassagem da felicidade do sonho realizado para a frustação de uma mudança não ideal se realizasse tão fácilmente. Porém, é de se entender o inconveniente de toda a situação. Também deve-se considerar que a expectativa de um momento planejado em detalhes,  pode deteriorar  qualquer bom humor e bom senso, caso seja levada ao seu extremo oposto através da cruel realidade dos fatos.

Enfim, entre "mortos e feridos" (e que o Markus não me leia ao pé da letra!) sobrevivemos todos! Nada foi perdido. Nada foi quebrado. Tudo já ocupa o seu lugar planejado no apartamento recém reformado com um toque especial de elegância e um bom gosto de dar inveja!

Adorei estar lá e participar do processo de realização deste sonho deles dois. 
Eles merecem!
Após um casamento aos 50, eles agora residem num lugar que é 10!
Parabéns aos dois e curtam bastante esta linda morada.
Mas uma coisa eles têm de me prometer!

Nunca pensem em se mudar outra vez!








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